A hotelaria na rota do vinho

17 de setembro de 2013

Destinos tradicionais e emergentes atraem cada vez mais investimentos no setor.

A industria do luxo está se rendendo ao agroturismo e derrubando mitos e preconceitos contra a qualidade dos serviços de hospedagem áreas rurais. Destinos tradicionais e emergentes na produção vinícola atraem cada vez mais investimentos hoteleiros, na mesma medida em que é crescente o mercado consumidor que, mais do que atrativos turísticos, busca experiência em suas viagens de lazer e até mesmo de negócios.

O estado de Mendoza, na Argentina, ocupa um território de cerca de 150 mil quilômetros quadrados, localizado aos pés da cordilheiras dos Andes, e figura hoje como nono principal produtor mundial de vinho, juntamente com Melbourne (Austrália), Bordeaux (França), São Francisco e Vale de Napa (Estados Unidos), Porto (Milão), Bilbão e Rioja (Espanha) e Cidade do Cabo (África Do Sul). Aproximadamente dez Milhões de hectolitros de vinhos são produzidos anualmente nas cercas de 100 vinícolas que distribuem pelos “caminhos do vinho”, como é chamada a rota entre Vale de Uco, que envolve os municípios de Tupungato, Tunuyan e San Carlos; Lujan de Cuyo e Maipú. Dos produtores dessas região saem cerca de 70% dos vinhos e 50% do azeite extra virgem da Argentina. Boa parte dessa vinícolas já está organizada para receber turistas, dedica dias da semana á visitação e sessões de degustações, e aposta agora na instalação de meios de hospedagem, o que amplia a experiência do público com os produtos primários e o ambiente agrícola.

 

Fonte: Revista Hotel News Nº375 pagina 64